quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Não tenho Fé o suficiente para ser Ateu!

Será que o homem é somente isso, nascer, crescer, se multiplicar e morrer conforme aprendemos na escola?
Quem somos, de onde viemos e para onde iremos?
Somos fruto do acaso, de um aglomerado de reações químicas ou somos obra de um Criador inteligente?
Somos o resultado de uma série de mutações biológicas?
Isso quer dizer que somos hoje o que não éramos ontem e amanhã não seremos como somos hoje?
E se somos à consequência de um processo evolutivo casual, qual será o nosso futuro?
Seremos vítimas da teoria de Darwin?
Seremos eliminados pelo processo de Seleção Natural?
Desapareceremos com o surgimento de uma nova espécie?
Isso quer dizer que não temos certeza quanto ao nosso futuro?
E se o nosso futuro é incerto, qual a motivação para continuar vivendo? Afinal, em alguns milhões de anos seremos apenas lembrança de uma espécie semi-evolutiva que desapareceu sem ao menos deixar vestígio!
Somos apenas isso?
Qual a nossa importância então, posto que somos como erva que nasce um dia, seca-se no outro, cai a sua flor e logo é levada pela brisa passageira? Então, não temos a mínima importância, pois se o nosso futuro é incerto, não há razão para o esperarmos e se não temos esperança, qual o significado da vida?
É essa a contribuição de Darwin para humanidade que, procurando a razão da nossa origem, destrói a nossa esperança para o futuro?
A base de nossa origem é uma Grande Explosão?
O que ocasionou esta Grande Explosão?
O universo e tudo que nele há, é de um ajuste e um alinhamento tão precisamente harmonizado, que qualquer declínio ou desajuste milimétrico, contribuiria para o fim de toda a vida como a conhecemos, é o que aconteceria, por exemplo, se o universo todo fosse um milímetro menos.
Será que tudo isso é obra do acaso?
Não, há muita harmonia na criação para atribuirmos a sua autoria a uma Grande Explosão!
Como é perfeita a harmonia do universo, que mecanismo perfeitamente ajustado é o ciclo da natureza que possibilita a vida!
Como pode uma reação química em cadeia (Big Bang) originada de um desequilíbrio no nada, resultar em um universo tão esplêndido milimétricamente harmônico e ajustado?
Pode um processo de desequilíbrio ser a origem da vida, um ciclo tão bem equilibrado?
Pode a desordem estabelecer a ordem?
Pode o caos gerar vida?
Como pode o nada o nada desequilibrar-se, se no nada não há conceito estabelecido de ordem?
Como pode existir o nada?
Ou melhor, o nada pode existir?
Não seria isso um paradoxo?
Pois, se o nada existisse, não deixaria ele de ser nada?
E se o nada não existe, como pode ele desequilibrar-se?
É impossível explicar a criação, sem o conceito de Deus!
É suicídio intelectual crer que Deus Criou todas as coisas como são?
Não seria ilógico ou até mesmo irracional descartar uma mente inteligente por detrás de uma criação tão complexa, porém com uma vasta evidência de um Designer Inteligente?
É necessário mais fé para crer que somos fruto do acaso, do que crer que a criação foi projetada por um Deus infinito e inteligente. E, se mais fé tem aquele que crê na resposta da ciência e suas teorias, quem são aqueles que creem haver um criador?
Desculpe-me Darwin e a sua teoria da evolução!
Perdoem-me os ateus e os principados da ciência assentados no topo da cadeia da inteligência que seguem esta teoria, mas penso que não tenho tanta fé!
É, na verdade é isso, acho que não sou um homem de fé!
Peço perdão a todos, mas não tenho Fé o suficiente para ser Ateu!

(Eduardo Miranda - Líder dos jovens da Vida com Cristo - SP e Professor da EBD)

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